sexta-feira, 14 de junho de 2013

Movimentos sociais rurais, urbanos e novos movimentos sociais.

        Movimentos Sociais


Os movimentos sociais são ações coletivas com o objetivo de manter ou mudar uma situação.Eles podem ser locais, regionais, nacionais e internacionais. Há vários exemplos de movimentos sociais em nosso dia-a-dia: as greves trabalhistas, os movimentos por melhores condições de vida na cidade e no campo, os movimentos étnicos, feministas, ambientalistas e estudantis entre outros.
Os movimentos sócias não são predeterminados; depende sempre das condições especificas em que se desenvolvem, ou seja, das forças sociais e políticas que os apóiam ou confrontam, dos recursos existentes para manter a ação e dos instrumentos utilizados para obter repercussão.
Os movimentos sócias contemporâneos surgem nos mais lugares do planeta sempre que um grupo de indivíduos considera seus direitos desrespeitados ou se dispõe a lutar pela aquisição de novos direitos.


Os movimentos ambientais é típico da sociedade industrial, porque a industrialização predatória afeta o meio ambiente.
Surgiu no século XIX, quando foram percebidos os primeiros sinais de distúrbios ambientai. Esse tipo de movimento tem uma característica interessante envolve desde a ação de um pequeno grupo para salvar uma arvore em área urbana ate a ação de grupos e instituições internacionais pela preservação de uma mata inteira. Não é um movimento organizado mundialmente, mas um conjunto de movimentos que desenvolveu uma cultura ambientalista e criou um novo direito: o de viver em um ambiente saudável.


                          Os movimentos rurais e urbanos do Brasil na primeira republica


Durante a Segunda República a população urbana supera a rural e a migração campo-cidade se intensifica. O principal polo de atração é a região centro-sul, onde se concentra o parque industrial do país. O crescimento do operariado é acompanhado do fortalecimento das classes médias urbanas, formadas por comerciários, bancários, funcionários intermediários das empresas estatais e militares. Sem experiência anterior de organização e pouco politizados, esses setores são a base principal de sustentação do populismo.Movimento sindical.
A partir dos anos 50, o desenvolvimento do capitalismo no campo vai alterando as relações tradicionais de trabalho. Antigos colonos, meeiros e parceiros começam a ser expulsos de suas posses. Migram para as cidades e muitos transformam-se em proletários rurais: trabalhadores "volantes", ou "boias-frias", que vivem nas periferias urbanas e trabalham no campo. Suas condições de vida e trabalho pioram sensivelmente. Crescem as tensões sociais no campo e o número de organizações de trabalhadores rurais. Em janeiro de 1955 é fundada a Sociedade Agrícola e Pecuária de Plantadores de Pernambuco.
Os serviços públicos urbanos eram precários e o descaso do governo com os grupos menos privilegiados era visível.

                                          Movimento Operário

Os movimentos operários iniciais contra as consequências da Revolução Industrial partiam dos artesãos que se viram privados de seus meios originais de trabalho. Revoltados, grupos de artesãos atacavam as fabricas, quebrando as maquinas. Desse mesmo tipo também foi a reação dos operários jogados na miséria pelas primeiras crises de desemprego. Depois de algum tempo, os operários começaram a perceber que o problema não estava nas fábricas, nem nas máquinas em si, mas sim na forma como a burguesia havia organizado os meios de produção. No inicio do sec. XIX, na Inglaterra, o movimentos dos trabalhadores se fez sentir por meio de demonstrações de massa, como motins e petições. Foi nesse século em que os sindicatos surgiram como uma nova força no cenário político. A primeira luta de caráter político, empreendida pelos operários ingleses, foi a conquista do direito de voto. Nessa luta, o movimento operário contou inicialmente com o apoio da burguesia, uma vez que esta classe não podia enviar deputados para a câmara dos comunistas que estava nas mãos dos latifundiários. A revolução de 1830 na França, acabou dando um grande impulso à esse movimento. Em 1832, o Parlamento promulgou uma reforma do sistema eleitoral (ReformAct), beneficiando a burguesia, mas negando qualquer beneficio aos operários.

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